Ao intervir num debate sobre o impacto da crise do petróleo na economia mundial e em Angola, realizado na Universidade Lusófona de Lisboa, Carlos Feijó acredita que o país vai poder ultrapassar a situação de crise, apontando, entre outros, a necessidade de o país "equilibrar a diversificação do destino do seu mercado de exportação petrolífera".
Defendeu ainda a importância do petróleo como “instrumento de atracção de investimento directo e indirecto em Angola”.
“Por mais petróleo que Angola tenha, o Estado não pode por si prover todas as necessidades”, disse, acrescentando ser imperioso para o país a instituição de reservas para financiamento bonificado às empresas, permitindo potenciar a economia.
Carlos Feijó encorajou ainda a criação em Angola de indústria de apoio à produção petrolífera, evitando-se a importação de matérias-primas de sustentabilidade do sector.
Participaram também do debate o director do programa de segurança energética da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), Rúben Eiras, e o advogado e especialista português em direito dos petróleos, Agostinho Miranda.
A cerimónia foi assistida, entre outras individualidades, pelo embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, e pelo representante de Angola junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Luís de Almeida.
ANGOP