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Quinta, 02 Abril 2015 16:06

O caminho de diversificar a economia não se faz em dois dias - jurista Carlos Feijó

Lisboa - O jurista angolano Carlos Feijó elogiou na noite de quarta-feira, em Lisboa, o esforço de Angola tendente a evitar a dependência total do petróleo, mas recordou que “o caminho de diversificar a economia não se faz em dois dias”.

Ao intervir num debate sobre o impacto da crise do petróleo na economia mundial e em Angola, realizado na Universidade Lusófona de Lisboa, Carlos Feijó acredita que o país vai poder ultrapassar a situação de crise, apontando, entre outros, a necessidade de o país "equilibrar a diversificação do destino do seu mercado de exportação petrolífera".

Defendeu ainda a importância do petróleo como “instrumento de atracção de investimento directo e indirecto em Angola”.

“Por mais petróleo que Angola tenha, o Estado não pode por si prover todas as necessidades”, disse, acrescentando ser imperioso para o país a instituição de reservas para financiamento bonificado às empresas, permitindo potenciar a economia.

Carlos Feijó encorajou ainda a criação em Angola de indústria de apoio à produção petrolífera, evitando-se a importação de matérias-primas de sustentabilidade do sector.

Participaram também do debate o director do programa de segurança energética da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), Rúben Eiras, e o advogado e especialista português em direito dos petróleos, Agostinho Miranda.

A cerimónia foi assistida, entre outras individualidades, pelo embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, e pelo representante de Angola junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Luís de Almeida.

ANGOP