Ricardo Salgado quebrou o silêncio no livro “BES. Os Dias do Fim Revelados”. Ataca, como nunca antes, Álvaro Sobrinho, diz ter sofrido ameaças e sugere que a KMPG pode ter sido influenciada pelo ex-presidente do BESA para escrever que as contas do banco estavam de boa saúde
O caso dos 17 activistas angolanos que estão a ser julgados pelos crimes de rebelião e de preparar um golpe de Estado deu origem a um novo caso.
Manuel Vicente terá feito recentes diligências junto do MNE de Portugal, dando conta da recusa de Angola em aceitar que Portugal volte a assumir o cargo de secretário executivo da CPLP. Fontes diplomáticas angolanas acreditam que essa posição, se existiu, foi a título pessoal, como forma de pressão de Manuel Vicente sobre as autoridades portuguesas, por causa do processo de corrupção em que poderá estar envolvido.
Segundo um comunicado difundido à imprensa pelo porta-voz da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda / Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC), assinado por Jean Claude Nzita, “a repressão agravou após a viagem a 29 de Fevereiro do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas angolanas, o general Geraldo Sachipengo Nunda, com um aumento dos raptos, desaparecimentos e brutais detenções em Cabinda”.
O tribunal de Luanda ordenou hoje que 13 dos 17 ativistas que estão a ser julgados por preparem uma rebelião fossem retirados da sala de audiências por apresentarem autocaricaturas como palhaços estampadas nas 't-shirts' que envergavam.
O ativista angolano Nuno Dala, um dos 17 em julgamento em Luanda sob acusação de preparação de uma rebelião, regressou na noite de segunda-feira à prisão, por decisão do tribunal, confirmou hoje à Lusa a família.
O Tribunal de Luanda decidiu nesta segunda-feira, 7, transformar em arguidos os declarantes que tinha vindo a notificar através do Jornal de Angola desde há três meses.
O julgamento dos 17 ativistas acusados de atos preparatórios de rebelião prossegue esta segunda-feira. Os jovens estão a ser julgados desde novembro. Domingos da Cruz desconfia que a sentença já foi determinada.
O Procurador-Geral da República (PGR) de Angola confirmou esta segunda-feira, em Luanda, a receção de uma carta rogatória do Ministério Público português a solicitar a constituição do empresário Hélder Bataglia arguido no processo Operação Marquês.
O tribunal de Luanda que julga os ativistas acusados de preparem uma rebelião decidiu hoje prescindir de ouvir dezenas de ’testemunhas’ arrolados, dando por concluída a fase de produção de prova, agendando alegações para 14 de março.