Sábado, 27 de Dezembro de 2025
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Angola 24 Horas

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Jornalista Luis Carlos

Licenciado em Jornalismo e Ciências Sociais é Administrador do site Angola 24 Horas

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O Presidente de Angola, João Lourenço, queixou-se hoje da ausência de uma "verdadeira passagem de pasta" por parte do seu antecessor, José Eduardo Santos.

Cerca de 200 doentes angolanos estão em Portugal para receber tratamento médico que não está disponível em Angola, mas queixam-se das faltas de condições nas pensões em que estão alojados, a cargo do Estado angolano.

"Mimoso” era o nome pelo qual era conhecido durante a infância no Lobito, onde nasceu há 64 anos. Desta cidade portuária vai para o interior de Angola para onde o pai foi desterrado pela PIDE. É na antiga cidade de Silva Porto, prestes a concluir o Curso Geral de Mecânica, na Escola Industrial, que sabe da existência do golpe ocorrido a 25 de abril de 1974. A queda em Portugal do regime colonial leva-o a alistar-se nas FAPLA — antigas forças armadas do MPLA —, onde faz carreira como comissário político até ascender, em 1998, ao cargo de secretário-geral do partido. Depois de uma longa travessia do deserto, foi eleito há um ano Presidente de Angola e inicia uma vaga de reformas que, após 38 anos de governação, põem em causa o poder do clã de José Eduardo dos Santos. Em vésperas de realizar a primeira visita oficial a Portugal, em entrevista exclusiva ao Expresso, João Lourenço diagnostica o pesado fardo herdado do antecessor, aponta os caminhos a trilhar para ultrapassar a crise que assola Angola, e traça novos desafios para o aumento da cooperação entre os dois países.

Os parceiros internacionais de Angola rejeitam "um sistema financeiro em que tudo possa acontecer, em que os gestores tratam dos seus próprios negócios e os bancos são dominados por pessoas politicamente expostas [PEP]", alerta o governador do BNA em entrevista à Rádio Nacional de Angola.

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