Para si, não há nada que seja fácil nesta fase, mas foi em momentos de dificuldades que também teve lugar o processo de recuperação de estradas e outras infra-estruturas. Neste edifício, argumentou, a preservação da paz é o primeiro elemento.
Referiu que todos têm de reconhecer que um país tão destruído como estava precisava, em primeiro lugar, de recuperar as infra-estruturas. “Qualquer governante não tomaria outra decisão, o que levou dinheiro e tempo”, admitiu.
Recuperadas as infra-estruturas, acrescentou, deveria-se organizar um plano de diversificação da economia, mas Angola esqueceu-se de que é um país essencialmente agrícola e que, no tempo colonial, exportava carne, farinha de peixe e, no domínio da agricultura, era o 4º maior produtor mundial de café, entre outras áreas de produção.
A agricultura é fundamental, mas era preciso que tivesse isso como base para arrancar com a diversificação da economia. No entanto, assentou-se todo o processo no petróleo, além de considerar que "há também uma mão externa".