Quinta, 19 de Junho de 2025
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Quarta, 02 Dezembro 2015 11:37

Governo extinguiu Textang II e mais quatro empresas públicas do têxtil à siderurgia

O Governo angolano extinguiu formalmente, esta semana, mais cinco empresas públicas, que se juntam a outras dez, de vários setores, oficialmente encerradas em novembro em função da situação financeira ou nível de atividade que apresentavam.

Por decreto presidencial de 30 de novembro foram agora extintas empresas públicas históricas como a África Têxtil e a Textang II, ambas de tecidos e vestuário e que receberam entretanto investimento estrangeiro para a reativação, já como empresas privadas.

Foram ainda extintas a Empresa Nacional de Aprovisionamento e Transporte da Indústria (Transapro), a Empresa Nacional de Espumas e Plásticos de Angola (ENEPA) e a Siderurgia Nacional de Angola (Sina).

Sobre esta última, e apesar da extinção formal enquanto empresa pública, aquela siderurgia construída há cerca de meio século em Luanda passou nos últimos anos a ser controlada por um consórcio que integra investidores angolanos e chineses.

Dados de 2014 indicam que a unidade empregava então 250 trabalhadores e que se previa para este ano um investimento na modernização avaliado em 35 milhões de dólares (33 milhões de euros).

Entre 09 e 10 de novembro foram extintas mais dez empresas públicas angolanas, como a fábrica de sabão Congeral, de Luanda.

Algumas destas, segundo informação transmitida pelo Governo angolano em maio de 2013, deveriam integrar o plano de pelo menos 30 privatizações de empresas públicas a desenvolver em cinco anos e que previa a criação, anunciada, de 300.000 empregos.

Em setembro de 2014, o Ministério da Economia informou que a continuidade de 41 empresas do setor público estava a ser avaliada, por estarem sob o risco de insolvência, devendo algumas destas, até já paralisadas, avançar para a extinção.

Lusa

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