Na sua mensagem de ano novo, disse que o Executivo tudo tem feito para atenuar as desigualdades ainda existentes e proporcionar a todos os angolanos condições de vida mais dignas, com os programas de fomento da produção agropecuária e pesqueira para aumentar a oferta de bens de grande consumo.
Ressaltou a importância da família como base da sociedade que deve merecer por parte de todos um cuidado constante extensivo aqueles que vivem com mais dificuldades.
Referiu que continua apostar seriamente em investimentos na área social, com a construção de unidades hospitalares de diferentes categorias, infra-estruturas escolares para diferentes níveis de ensino, assim como na formação e admissão de profissionais da saúde e da educação e ensino com as competências requeridas ao bom funcionamento dos referidos sectores.
"Estamos igualmente aumentar a oferta de energia e água potável para as populações e diferentes indústrias e a melhorar e expandir a rede rodoviária e ferroviária nacional, para além do investimento público na construção das chamadas centralidades, temos vindo a promover políticas de fomento para auto-construção dirigida com vista a garantir uma melhor qualidade de vida aos angolanos", avançou.
Lembrou que o Estado continua a ser ainda o grande empregador, sobretudo no sector da saúde, educação e ensino, mas que com a diversificação da economia vai surgir um grande parceiro empregador, nomeadamente o sector empresarial privado, para além do auto-emprego resultante da formação técnico-profissional ministrada aos jovens pelos vários programas existentes.
Adiantou que conta com o empenho e trabalho dos cidadãos, com a sua participação activa no processo produtivo e em todos os sectores vitais da sociedade para "fazermos de Angola um país de oportunidades para todos".
Reiterou o compromisso com a paz e a reconciliação nacional, condição fundamental para o desenvolvimento económico e social e a prosperidade do país.
Apresentou sentimentos de pesar a todos que durante o ano de 2023 perderam entes queridos, bem como desejou sinceros votos de muita saúde, paz e concórdia em todos os lares e a esperança de um novo ano com a fé redobrada de um futuro melhor para todos.
"Para este novo ano que começa, nossos corações estão com todos os povos do mundo vítimas da fome e da miséria, das doenças, dos preconceitos raciais, das calamidades naturais resultantes das alterações climáticas, mas sobretudo das vítimas das guerras e dos conflitos armados que proliferam pelo mundo", realçou.
Depois de desejar um ano novo próspero, apelou para que, em 2024, se encontre a paz definitiva nos territórios da República Democrática do Congo (RDC), Moçambique, Sudão, Ucrânia, Palestina e Israel.