Emiliano Catumbela, um dos organizadores da manifestação é membro do Movimento Revolucionário e afirma que esta tem também o apoio do Conselho Nacional de Activistas e do Movimento AGIR.
Pelo menos 300 pessoas deverão marcar presença no sábado (1/06) a partir da 10 horas e 30' no Largo da Independência em Luanda, dado que a manifestação cuja convocatória foi entregue dia 21 de Maio às autoridades, não foi proíbida até esta sexta-feira (31/05).
Emiliano Catumbela, denuncia uma situação social e económica catastrófica, "Luanda está sem água há dois meses...o gado morre por falta de água e os governadores dessas regiões são incompetentes, como o governador de Luanda [Sérgio Luther Rescova Joaquim]...o Presidente João Lourenço não cumpre as promessas eleitorais de criação de empregos".
Para este activista os crimes de colarinho branco continuam impunes "os cabeças grandes estão em liberdade, o governo de João Lourenço foi incompetente porque primeiro poderia começar no [ex-Presidente] José Eduardo dos Santos e não nos peixes pequenos...e terminar no Ambrósio de Lemos [antigo comandante geral da polícia]mas também o próprio João Lourenço e Kundi Paiama [deveriam ser presos]".
Emiliano Catumbela espera que a manifestação seja pacífica, mas defende que "se a polícia agir de má fé contra os manifestantes, nós poderemos instaurar um processo crime contra as autoridades angolanas".
O Movimento Revolucionário organiza também este sábado (1/06) uma "vigília" em Benguela, onde sábado passado (25/05) se realizaram manifestações para exigir a exoneraçao do respectivo governador Rui Falcão, tal como em Malanje onde foi exigida a demissão de Norberto dos Santos "Kwata Kanawa". RFI