Director-geral dos Serviços Prisionais justificou o acto com a necessidade do Tribunal Supremo necessitar dos computadores.
A polícia de Luanda impediu que se realizasse na tarde deste sábado uma marcha de solidariedade com os 17 activistas condenados no final de Março por crimes de “actos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores”. A concentração estava agendada para o meio da manhã, no Largo Primeiro de Maio, disseram activistas ao PÚBLICO, mas a polícia montou cordões de segurança que travaram os movimentos dos manifestantes.
“Luaty Beirão lutou e eu junto-me a ele. Naturalmente, esta é uma luta laboral e não política”, diz à Renascença o dirigente do Sindicato da Construção de Portugal.
Empresários falidos com a crise julgaram ter encontrado uma saída para a sua desgraça falsificando milhões de dólares, que chegariam a Luanda por mala diplomática. O golpe correu mal
O presidente do Tribunal Constitucional de Angola, Rui Ferreira, disse hoje à Lusa que o processo que conduziu à recente condenação de 17 ativistas no seu país, apenas agora começou.
O diário luso Jornal de Notícias revela, na primeira página da edição desta quinta-feira, que os expatriados portugueses estão a ser “obrigados a traficar diamantes para trazer salário de Angola”. O 'engenho', escreve a publicação aguça-se à medida do agravamento da crise.
O líder da seita angolana "Igreja do Sétimo Dia a Luz do Mundo" foi condenado a 28 anos de prisão pelo homicídio de nove polícias, nos confrontos de abril de 2015. Nove fiéis foram condenados a penas entre os 16 e os 27 anos de prisão.