Angola, embora, a tenhamos de tratá – la por mãe, ainda assim nos sentimos órfãos desta mãe por nos ter dado à sua sorte a vida na lástima, e nos ter colocados à Deus permitirá, feitos órfãos dos maus tempos que consagram – nos o mal – estar e a sinistra qualidade de vida em Angola, para somente nos dar como património espontâneo e forçoso o que lhe sobeja de padecimento, constrição e mal – delicadeza. Deitados num chão vítima da ira vomitada pela pobreza material, ainda assim, nos atentamos na expressão exaltada de uma Angola que nada mais quer nos dar como herança.