Esperemos que doravante se procure diferente postura, até porque, com a recente inauguração do aeroporto se elevou a fasquia. Não se pode sem escrutínio alimentar esse deslumbre exacerbado pelos expatriados. Afinal entre Nós, temos, não apenas o que se precisa, mas temos, pelo menos em África, o que poucos se poderão vangloriar.
Alguns participantes do Segundo Congresso Angolano do Direito Constitucional, realizado recentemente, voltaram a abordar a questão genérica do sistema de eleição dos deputados à Assembleia Nacional.
A nova conjuntura político-global apresenta desafios cada vez maiores e complexos, no que tange, as dinâmicas da Administração do Estado: a economia, a política, a diplomaica, os serviços de inteligência e a força bélica, têm sido motivo de tensões e de conflitos entre os governos nas suas cooperações bilaterais e multilaterais, por causa dos vastos interesses estatais, regionais, internacionais e globais, no entanto, perante os novos desafios, os Estados têm vindo a reforçar suas posições estratégicas, tanto a nível interno quanto à nível externo.
Os mandatos do Presidente João Lourenço têm sido profundamente afectados pela situação económica dos angolanos. Não havendo comida nem empregos, aceita-se que os cidadãos não tenham disponibilidade para olhar, com olhos de ver, para o que está a acontecer para além da sua necessidade objectiva de sobrevivência.
O vídeo da reunião plenária da Assembleia Nacional do dia 14 do corrente, convocada para apreciar uma "proposta de criação de uma comissão eventual sobre o processo de acusação e destituição do Presidente da República", revela que a quase totalidade dos deputados da maioria parlamentar não se rege pelo seu Regimento.