Com o caso a tornar-se rapidamente mais um embaraço internacional para o Governo angolano (o qual tem vindo a multiplicar as iniciativas de repressão política à medida que se aproxima a sucessão de José Eduardo dos Santos e que o preço do petróleo desce, ameaçando um contrato social pelo qual a corrupção em larga escala era tolerada em troco de um certo desenvolvimento no país), António Fortunato, diretor dos serviços prisionais angolanos, disse ao diário “Público” que a família continua a poder visitar Beirão.