A polícia angolana anunciou este domingo que o catequista detido em Cafunfo esta madrugada, e posteriormente libertado, foi "convidado" a "aclarar" as declarações sobre os acontecimentos de 30 de janeiro e garante que "não existe caça ao homem".
Angola tem registado ao longo dos últimos 10 anos a agudização das convulsões sociais por força do agravamento da fome e da pobreza que graça o povo, e analistas dizem que o Executivo deve abordar as raízes e não simplesmente agredir os manifestantes.
A Amnistia Portugal considerou hoje um “abuso de poder do Estado” angolano ao não permitir a entrada de deputados e ativistas na vila mineira de Cafunfo, na Lunda Norte, onde a polícia matou pelo menos seis manifestantes há uma semana.