As duas organizações manifestam o seu agrado "pelas melhorias verificadas", mas dizem também que não podem "deixar de considerar que em vários aspectos se notou um retrocesso, nomeadamente no que respeita ao peso que os sectores sociais perderam no conjunto das despesas sem que tenham sido apresentadas explicações, nem suscitado um debate público já que se tratam de cortes que, muito provavelmente, terão efeitos práticos negativos na redução da pobreza".
Com isto, os líderes das duas organizações pensam desenvolver debates à volta do OGE e do impacto na vida dos cidadãos em diversas províncias do País, com vista à criação de uma "cultura económica" nas comunidades do interior. Os debates contarão com presenças dos coordenadores das duas associação e de especialistas em áreas económicas.
"O debate vai ser levado em várias províncias do País, porque no OGE está a decisão que nos vai acompanhar durante o ano todo", afirmou Sérgio Kalundungo, coordenador da ADRA, sublinhando que os debates sobre o OGE devem ter participação abrangente.
Depois da divulgação oficial do relatório, explica, a ideia agora é fomentar uma cultura de participação no cidadão sobre a vida político-económica do País.
Nelson Rodrigues / Expansão
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