Reporta o Expresso que os 15 ativistas angolanos são acusados de formar “um complô para destituir e substituir, por pessoas da conveniência do grupo, os titulares dos órgãos de soberania do Estado Angolano, mormente o Presidente da República ao qual apelidaram de ditador”.
O semanário cita diretamente o Despacho de Acusação do Tribunal Provincial de Luanda, ao qual teve acesso.
De acordo com o documento, os arguidos, que serão presentes a tribunal a partir de 16 de novembro, teriam iniciado um “programa de formação” que incluiria um seminário baseado no trabalho do professor universitário Domingos da Cruz intitulado ‘Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura – Filosofia Política da Libertação para Angola’.
Os ativistas são ainda acusados de planear levar a cabo o seu projeto através de “atos de arruaças acobertados por protestos e manifestações populares generalizadas com queima de pneus das distintas ruas das cidades angolanas, extensivos aos domicílios dos órgãos de soberania, incluindo o palácio presidencial”.
Caso conseguissem levar o seu plano avante, o Tribunal diz que os réus criariam o tal “grupo de salvação nacional” com as nomeações de José Kalupeta, Alexandra Simeão ou Fernando Macedo para Presidente Interino da República, Rafael Marques de Morais para Ministro da Justiça e Direitos Humanos e Luaty Beirão como Procurador-Geral da República.
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