Este ponto de vista foi expresso pelo pastor da IECA no município da Caála (Huambo), Martinho Sonjamba José Diogo, em declarações hoje, sexta-feira, à Angop, em reacção à pretensa realização da manifestação por parte da Unita, num aproveitamento político sobre o desaparecimento dois cidadãos Alves Camulingue e Isaías Cassule.
O religioso reprovou o uso de discursos políticos inflamados em torno de um assunto que é da exclusiva responsabilidade dos órgãos de Justiça.
Na sua óptica, é fundamental amadurecer o diálogo para acautelar estas especulações, bem como consciencializar a população a pautar pela preservação da paz, para a continuação do desenvolvimento socioeconómico do país.
“Cada um de nós deve ser responsável pela preservação da paz e evitar acções negativas que incitem a violência na sociedade angolana”, disse.
Martinho Sonjamba José Diogo recomendou, por isso, uma atitude serena e calma dos protagonistas políticos em Angola para a resolução dos problemas da população, para preservar a paz, a unidade e reconciliação nacional.
“Angola é um Estado democrático e é muito importante exercer a própria democracia com responsabilidade e pragmatismo, para permitir a resolução dos problemas de interesse socioeconómico”, realçou.
Apelou aos líderes políticos a trabalhar na humanização do país para que os angolanos possam contribuir no melhoramento das condições de vida e estar envolvidos nos programas de desenvolvimento gizados pelo Governo.
Em relação ao desaparecimento dos dois cidadãos, o pastor frisou que o país possui órgãos de Justiça e com peritos com competência aceitável que saberão dar o devido tratamento jurídico-legal.
ANGOP