Constam igualmente do referido processo, os arguidos Fernando Gomes dos Santos, Yiu Haiming, bem como as empresas China International Fund (CIF), Plansmart International Limited e Utter Right International Limited.
Nesta sessão, o Tribunal Supremo ouviu as explicações do Ministério da Indústria e Comércio, representado pelo director do Gabinete Jurídico da referida instituição, Gilberto Dilo, para quem, no ámbito da recuperação de activo, o sector recebeu os bens das empresas do CIF,
"O Ministério da Indústria e Comércio não é accionista, apenas recebeu os activos", enfatizou.
Por seu turno, o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), representado pelo director do Gabinete Juridico, Ulica Bravante, disse que a instituição não tem sob sua posse o controle ou detenção de qualquer participação social pertencente à empresa.
Por isso, o Tribunal Supremo entende ser fundamental notificar a CIF-Angola para comparecer em juízo.
Neste contexto, o Tribunal remarcou a sessão para o dia 26 deste mês, sendo que o advogado da CIF, caso queira, poderá consultar os autos, durante este período, se ainda não tiver feito o prazo.
Iniciado há dois meses, o julgamento está apenas na fase de questões prévias, correndo o risco de permanecer parado por mais tempo caso permaneça este impasse.
Os arguidos são acusados de vários crimes, como tráfico de influência, branqueamento de capitais, falsificação de documentos, associação criminosa e abuso de poder.
Segundo o MP, os visados defraudam o Estado em mais de mil milhões de dólares.