Porto confirmou, nesta quarta-feira, que se trata do casal Franclino Fernandes e Joana Baião, e dois filhos identificados por José Baião e Artur Baião, respectivamente.
O caso já está a ser acompanhado pelo Consulado de Angola no Porto e investigado pelas autoridades judiciais portuguesas, para se esclarecer as verdadeiras causas das mortes da família de angolanos.
Em declarações à SIC Notícias hoje (quarta-feira) , o comandante dos Bombeiros Francisco Martíns, informou ter sido encontrado num dos compartimentos da residência um fogareiro, com restos de brasas, admitindo ter sido “o que libertou monóxido de carbono em quantidade suficiente para tirar a vida a estas pessoas”.
Um dos familiares, enfatizou, foi quem deu o alerta. "Liguei no sábado e no domingo, mas não atenderam, achei que estariam ocupados e me retornariam a chamada. Só na segunda-feira a tarde, quando o meu filho me disse que os meninos não tinham ido à escola, é que fiquei preocupado", contou.
O casal Joana e Franclino Fernandes, antes de se mudar para Portugal, vivia no município do Cazenga, Hoji Ya-Henda, em Luanda.
De acordo com as autoridades, pai e mãe, terão entre 40 a 50 anos e trabalhavam na vila fronteiriça de Vilar Formoso. Os filhos terão entre 04 e 07 anos.
A ocorrência mobilizou cerca de 20 operacionais dos bombeiros de Almeida, da delegação da Cruz Vermelha de Vilar Formoso, GNR e INEM.