Em Luanda, Governo e associações de taxistas discutem já a percentagem do aumento da corrida aos táxis, em quanto o presidente da Associação Autônoma Rodoviária de Angola, José Domingos, disse a partir do Huambo que o fim dos subsídios “vai gerar mais problemas” porque vai resultar no “aumento dos preços da corrida [transportes] e da cesta básica, porque os camionistas também já falam em aumentar preços dos fretes, embora ainda não haja confirmação”.
Domingos recordou que quando o fim parcial dos subsídios foi anunciado com a promessa da entrega de cartões aos taxistas para obtençao de gasolina mais barata, “mesmo com esses cartões … só não houve tumultos porque muitos estavam à espera”.
“Agora não se duvida que venhamos a ter mais manifestações” disse recordado manfiestaçoes o ano passado que resultaram em mortes.
Muitas dúvidas vão ser dissipadas em breve , com reuniões de taxistas, mototaxistas e industriais da camionagem.
O economista e agente comunitário Abílio Sanjaia diz que medidas como estas devem ter complemento a favor das famílias e refere que os agentes económicos vão partir para ajustes.
“ O problema é que estas medidas não são acompanhadas, o Governo deve garantir serviços de transporte em qualidade e quantidade e fortalecer a renda das famílias carentes”, indica o especialista paa quem a nivel das indústrias o govenro deve garantir o acesso à energia para que
“As empresas não façam recurso a grupos geradores ( que usam combustivel) já que os custos de produção encarecem os produtos”..
Situação economica e social deteriora-se
Enquanto isso, continuam visíveis sinais de degradação da situação humanitária.
Há famílias inteiras, pais e filhos, com pedidos de casa em casa, à procura de, pelo menos, um quilograma de fuba, um dos produtos que mais sobem, segundo o relato do funcionário Raimundo Tchiculundunda, morador do Calossombecua II, arredores de Benguela.
“Esta semana, famílias começaram a sair às ruas, com filhos até mesmo de dois anos, a bater portas para pedir fuba, isso mete medo”, disse.
Eu também não tenho, fico a pensar o que posso dar a esta gente... estamos a suar, queremos soluções, resoluções para os irmãos sem comida, a cesta básica é que está a nos matar”., disse
O Governo angolano discute com parceiros o valor da subida dos preços nos transportes, mas ainda não emitiu um pronunciamento a propósito da medida que entra em vigor daqui a três semanas. VOA