Isto significa que a procura praticamente duplicou desde o ano passado e aumentou quase seis vezes desde 2020, referiu Rafael Vidal.
“Antes da pandemia, essa média (anual) variava entre 5.000 e 7.000 e hoje chegamos a 22.000 em 2022. Pela movimentação mensal nos últimos meses devemos chegar a 40.000 em 2023”, disse à Lusa o embaixador do Brasil em Angola.
“Em Angola, nós temos a maior procura global de vistos”, acrescentou Rafael Vidal, salientando que são pedidos mensalmente cerca de 3.500 vistos.
O diplomata considerou que a procura é positiva, na medida em que reflete “a confiança dos angolanos no Brasil, na economia brasileira, nas oportunidades brasileiras” e no turismo, mas coloca também pressão nas atividades consulares.
“Também causa dificuldades na medida em que envolve atrasos maiores na análise e processamento dos vistos”, explicou.
Este é também um tema importante para as relações bilaterais, disse Rafael Vidal, indicando que poderá ser também analisado durante a visita do Presidente brasileiro, Lula da Silva, ao país africano, prevista para agosto de 2023.