O director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SPCB, Félix Domingos, disse, ao jornal OPAÍS, que, presumivelmente, a causa das mortes seja “uma intoxicação por monóxido de carbono”.
“Nesta altura, nós temos equipas investigadores de incendio e de efectivos do Serviço de Investigação Criminal a trabalharem para esclarecer o sucedido”, frisou.
Relativamente à questão de atrasos, o oficial superior do SPCB disse que esta questão vai persistir, pelo facto de os populares não entenderem a necessidade de comunicar a ocorrência no momento em que estiver a acontecer.
De acordo com o responsável, que diz não compactuar com estas acusações de atraso, o tempo operativo esteve dentro das normas. E que tem sido habitual os cidadãos, primeiro, desenvolverem esforços a fim de controlar o incêndio e só comunicarem ao SPCB depois de entenderem que perderam o controlo das chamas.
“Estas acções são negativas. Continuamos a apelar à sociedade para que, em questões de incêndio, a primeira medida que se deve tomar é sempre comunicar as autoridades, para que a resposta seja dada em tempo oportuno e não tem sido o caso, infelizmente”, explicou.
O porta-voz garante que o SPCB tomou conhecimento deste incidente através do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) e, imediatamente, acionou o quartel mais próximo, que se fez ao local.
Segundo conta, a equipa chegou ao local uma hora depois do incendio e foi neste período em que também tomou conhecimento da situação. OPAIS