Inicialmente, numa denúncia pública a que Angola24Horas teve acesso, dados apontavam para a continuidade da prestação de um péssimo serviço de saúde, após o caso registado no Hospital Geral de Luanda, em que um jovem, filho da malograda, registou num vídeo o momento em que a sua mãe estava lutar com a vida até conhecer a morte, por alegadamente não ter sido atendida oportunamente.
Segundo se pode ainda constar no vídeo posta a circular, o jovem clamou por ajuda chamando várias pelos enfermeiros, sem que este tivesse algum suporte para a sua mãe que minutos depois acabou por falecer.
No entanto, esta sexta-feira, o Hospital Geral de Luanda informou ao público que no dia 01 de dezembro, deu entrada, nos seus serviços de urgência de medicina, via transferência de outra unidade de saúde, a cidadã Angélica Morais, de 42 anos, com antecedentes de hipertensão arterial, com um quadro clínico grave, descrito como uma doença cérebro-vascular em fase aguda.
Efectuada a avaliação à entrada, avança o documento, verificou-se um quadro compatível com um acidente cérebro-vascular (AVC) agudo, no contexto de uma emergência hipertensiva, cuja evolução decorreu em óbito.
Nestes termos, a Direcção do Hospital Geral de Luanda lamentou profundamente a morte da paciente e endereçou ainda à família da malograda os mais sinceros sentimentos de pesar.