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Quinta, 02 Junho 2022 16:48

Jornalista angolano considera notificação do MINTTICS à Camunda News o maior absurdo do governo de JLO

O jornalista e escritor angolano, Victor Hugo Mendes diz que o comunicado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, sobre a legalidade da Camunda News é dos maiores absurdos do governo de João Lourenço.

De acordo com uma publicação do jornalista, em que manifesta solidariedade à plataforma em referência, em relação aos novos tempos, este comunicado é vergonhoso e inaceitável a todos os títulos.

Para este profissional de jornalismo, o governo devia estar preocupado com a forma como a comunicação social pública se comporta e não com essas iniciativas partículares que respondem a uma necessidade, que outros, por si só, não conseguem responder.

Também, adiantou que a medida demonstra claramente o desespero, o descontrole, a falta de norte e uma velada intenção para aquilo que todos sabem há muitos anos, mas os tempos são outros e ninguém conseguirá travar essa dinâmica.

E, reparou, o mais sensato será adaptar-se a tudo que no passado não se soube ou teve coragem para o fazer.

"Correr contra esse tempo, é dar um soco na ponta dos pregos. Triste, deprimente. Eu estou muito solidário com todos vocês CAMUNDA_BreakingNews Estou onde tu estás!", conforme Victor Hugo Mendes.

Vale lembrar que, dois agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), estiveram na terça-feira, 31 de Maio, nas instalações da CAMUNDA NEWS, em Luanda, sem que se fizessem acompanhar de um mandato de busca ou de outro documento que justificasse a sua presença no referido local.

Os efectivos da instituição policial, segundo uma denúncia pública, alegaram que precisavam de abordar o proprietário desta plataforma digital, a quem, segundo eles, queriam fazer algumas perguntas sobre a legalidade deste canal.

Sintomaticamente, detalhou Ilídio Manuel na denúncia, volvidas poucas horas, a CAMUNDA NEWS seria surpreendida com uma notificação proveniente do Ministério da Comunicação Social, na qual lhe era exigida a apresentação, no espaço de 48 horas, dos documentos que atestavam a sua legalidade

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