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Terça, 12 Abril 2022 00:42

PNA terá alterado vinagre à gasolina para sustentar acusação contra activistas

Tem início hoje, a partir das 20 horas e 45 minutos de Angola, o julgamento de 22 dos 26 presos políticos detidos durante manifestação, no último sábado, dia 09 de Abril, em Luanda.

De acordo com o presidente do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, soube Angola24horas, os 22 cidadãos que pernoitaram nas masmorras prisionais por dois dias, são acusados nos crimes de realização de motim e desobediência à ordem de dispersão.

"Os autos são ilustrados com muitas "estórias' de carochinhas visando inculpar os visados", relatou.

Filomeno Vieira Lopes esclareceu que estão de fora 4 activistas, ainda em interrogatórios pelos serviços de informação criminal, um dos quais levava uma garrafa com vinagre para se proteger do gás lacrimogéneo.

Segundo fontes seguras, conforme ainda a denúncia, a Polícia alterou o vinagre para gasolina, no sentido de sustentar, quiça uma acusação mais grave que o motim.

No entanto, disse o líder partidário, os advogados asseguram a defesa dos activistas que foram forçados ao longo do dia a assistirem na sala de audiência, outros 4 julgamentos sumários.

Aquando da detenção, o Bloco Democrático (BD), deplorou e repudiou veementemente as prisões efectuadas pela Polícia Nacional, SIC e SINSE de dezenas de activistas, nomeadamente Adilson Manuel (Membro da Comissão Política, Secretário Nacional da Juventude e do Conselho Nacional do BD) Arlindo Duas Horas, Nimas, Abrahão Pedro, Lenivaldo Cabanda, Domingos Sebastião, Sekane de Lemos, Paulo Melo, Amitchi Pedro, Felisberto Martins, Joaquim André, Tiago Francisco, Angola Chora, Liliane Rene Samuel, Rosa Conde (grávida), Laurinda Gouveia (juntamente com sua filha Sankara Winnie de seis meses) que foram mantidos em condições deploráveis nas masmorras da Esquadra Farol das Lagostas, Bairro Uíge, Distrito Urbano do Sambizanga, ao arrepio da Lei e em flagrante violação dos seus direitos de cidadania.

O Bloco Democrático exigiu igualmente que todos os presos de consciência tivessem libertação imediata.

Salientar que estes activistas cívicos, foram presos porque pretendiam dar início à uma MANIFESTAÇÃO CONTRA A INDRA (empresa selecionada para gerir o processo eleitoral) e pela LIBERTAÇÃO dos presos políticos, apesar desta ter sido convocada nos termos da Constituição e da Lei da Liberdade de Manifestação e as autoridades competentes terem sido atempadamente notificadas do facto.

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