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Segunda, 29 Março 2021 23:26

Empresas de limpeza começam hoje a recolher o lixo em Luanda

Sete empresas de limpeza começam hoje a recolha de lixo em Luanda, depois de vários meses de acumulação de detritos na capital angolana, na sequência da rescisão dos contratos com as operadoras de gestão de resíduos em dezembro.

Segundo um comunicado divulgado hoje pelo Governo Provincial de Luanda, entre as 39 propostas apresentadas foram escolhidas sete empresas que vão assegurar a limpeza de nove municípios, divididas por lotes.

A Elisal (Empresa de Limpeza de Luanda) será responsável pela limpeza nos municípios de Luanda e Cazenga, a Er-Sol, pelo Icolo e Bengo, a Sambiente ficará com o município da Quiçama e de Viana, a Multilimpeza com o Cacuaco, a Jump Business com Belas, a Chay Chay com o Kilamba Kiaxi e o consórcio Dassala/Envirobac com Talatona.

Em 23 de fevereiro foi autorizada a despesa e abertura do procedimento de contratação emergencial, para aquisição dos serviços de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos na Província de Luanda, através de um despacho presidencial, tendo sido constituída no dia seguinte a Comissão de Avaliação para analisar as propostas.

A aquisição das peças do concurso público pelos concorrentes decorreu entre 25 de fevereiro e 2 de março de 2021, tendo sido adquiridas peças concursais por 69 empresas.

Entre 3 e 9 de março de 2021, 39 empresas entregaram as suas propostas técnicas e financeiras.

A Comissão de Avaliação iniciou os trabalhos de análise das propostas no dia 13 de março e, cinco dias mais tarde, iniciou a elaboração do relatório do concurso tendente à adjudicação dos serviços de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos e concluiu os trabalhos no dia 28 de março.

Está prevista para hoje a assinatura dos contratos devendo as operadoras começar imediatamente a efetuar os trabalhos de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos na Província de Luanda, acrescenta o GPL.

O lixo amontoado nas ruas da capital tem provocado desagrado dos munícipes e receios quanto à propagação de doenças, devido aos riscos para a saúde pública.

O governo de Luanda suspendeu os contratos com as operadoras do lixo por incapacidade para pagar uma dívida que ascendia, em novembro de 2020, a 246 mil milhões de kwanzas (308 milhões de euros).

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