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Segunda, 22 Março 2021 19:11

A ERCA vai continuar em cima do muro a fingir que não viu nada? - Ilídio Manuel sobre debates na TPA

Tal como previra, a TPA deu todo palco à Suzete Antão (SA) e à Maricel Capama (MC) para desancarem contra ACJ, sob o olhar silencioso e cúmplice da moderadora da televisão estatal angolana.

As graves acusações feitas na véspera, por Rui Galhardo, serviram de pretexto para a campanha pérfida do assassinato de carácter do líder do maior partido da Oposição, segundo observou o jornalista angolano e analista político, Ilídio Manuel.

"A petulância foi tanta que Suzete Antão, uma luso angolana que nasceu algures na tuga, chegou ao extremo de colocar em causa a angolanidade do líder da UNITA, dizendo que ACJ não conhecia o povo angolano", disse.

Para Ilídio Manuel, Suzete Antão e Maricel Capama, na sua mentalidade obtusa, inverteram o ónus da prova, pelo que segundo as comentaristas, cabia ao líder da UNITA provar a sua inocência das acusações de pedofilia e de aborto de menores.

Num país normal, considerou o analista político, as duas comentaristas residentes da TPA, seriam intimadas pela PGR para fornecerem mais subsídios sobre as acusações que fizeram, uma vez que se trata de um crime Público.

Deveriam também ser chamadas pelo mesmo órgão para fornecerem elementos sobre o suposto aliciamento e financiamento de jovens, por parte de ACJ para cometerem arruaças e actos que atentam contra a segurança do Estado.

A baixeza, de acordo ainda com Ilídio Manuel, foi tanta que até colocaram em causa a legitimidade de ACJ à frente do partido do Galo Negro, como se ele lá estivesse não por vontade expressa nas urnas, mas por sua imposição, como se a sua liderança não tivesse sido aprovada por um órgão de soberania, no caso o TribunalConstitucional.

"Ao que chegamos! A ERCA vai continuar em cima do muro a fingir que não viu nada? Tratando-se de um deputado, detentor de cargo público, a Assembleia Nacional e PGR vão continuar a assobiar para o lado?", questionou o também jornalista.

Para terminar, inquiriu se teriam agido com indiferença caso os impropérios tivessem sido dirigidos a um deputado do 'maioritário' e a um dos conselheiros do Presidente da República.

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