As vigílias que se pretendem levar a cabo, diariamente, têm como objectivo principal, segundo constatou Angola24Horas, exigir a reposição da legalidade naquela igreja e devolução dos templos.
"Hoje foi o primeiro dia de Clamor da justiça para que se reponha a legalidade da nossa igreja e devolvam os nossos templos que foram invadidos e tomados por rebeldes que hoje pensam que são os donos daquilo que construímos com o suor do nosso trabalho, através dos dízimos, ofertas e sacrifícios que temos dado no altar do nosso Deus, há quase 30 anos", declarações de um fiel.
A maioria destes membros, em vários pontos de Angola tem como palavra de ordem " Não aceitaremos que ex-pastores rebeldes lideram a nossa igreja", segundo avançam os dados com início este domingo 13 de Março.
A reabertura de templos da IURD, em Angola, foi marcada por manifestações e detenções de membros, conforme denúncias públicas destes fiéis e imagens postas a circular nas redes sociais.
A tão esperada reabertura dos templos religiosos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), teve inúmeras contestações por parte da ala brasileira que considera os reformistas como sendo rebeldes e salteadores de templos.
"Após as declarações do Ministro da Cultura, do director do INAR e da autorização dada aos rebeldes ex-pastores da IURD que invadiram as nossas igrejas de que podiam abrir os templos, o povo da IURD Angola revoltou-se, tendo promovido manifestações por toda Angola", segundo alegações.
De acordo com algumas declarações, durante a abertura e período de cultos, os membros da ala brasileira que manifestavam contra os reformistas, queixam-se de terem sido brutalmente agredidos e detidos pela PolíciaNacional, em Luanda.
Para os manifestantes, as televisões estatais do país mentiram ao noticiar que a reabertura dos templos da IURD aqui em Angola aconteceu sem tumultos.
"Vocês estão a provocar ainda mais a fúria do povo, não vão conseguir conter a nossa revolta, nós nunca aceitaremos ser liderados por rebeldes", declaram, acrescentando que vão lutar até ao fim.