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Segunda, 15 Março 2021 20:53

Após reabertura marcada por protestos fiéis da IURD ala brasileira realizam vigílias defronte aos templos

Um dia depois da reabertura dos templos religiosos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), vários membros da ala brasileira realizaram no início da noite desta segunda-feira, 15, o primeiro dia de protestos "CLAMOR DA JUSTIÇA", e prometeram continuar a lutar pela justiça até ao fim.

As vigílias que se pretendem levar a cabo, diariamente, têm como objectivo principal, segundo constatou Angola24Horas, exigir a reposição da legalidade naquela igreja e devolução dos templos.

"Hoje foi o primeiro dia de Clamor da justiça para que se reponha a legalidade da nossa igreja e devolvam os nossos templos que foram invadidos e tomados por rebeldes que hoje pensam que são os donos daquilo que construímos com o suor do nosso trabalho, através dos dízimos, ofertas e sacrifícios que temos dado no altar do nosso Deus, há quase 30 anos", declarações de um fiel.

A maioria destes membros, em vários pontos de Angola tem como palavra de ordem " Não aceitaremos que ex-pastores rebeldes lideram a nossa igreja", segundo avançam os dados com início este domingo 13 de Março.

A reabertura de templos da IURD, em Angola, foi marcada por manifestações e detenções de membros, conforme denúncias públicas destes fiéis e imagens postas a circular nas redes sociais.

A tão esperada reabertura dos templos religiosos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), teve inúmeras contestações por parte da ala brasileira que considera os reformistas como sendo rebeldes e salteadores de templos.

"Após as declarações do Ministro da Cultura, do director do INAR e da autorização dada aos rebeldes ex-pastores da IURD que invadiram as nossas igrejas de que podiam abrir os templos, o povo da IURD Angola revoltou-se, tendo promovido manifestações por toda Angola", segundo alegações.

De acordo com algumas declarações, durante a abertura e período de cultos, os membros da ala brasileira que manifestavam contra os reformistas, queixam-se de terem sido brutalmente agredidos e detidos pela PolíciaNacional, em Luanda.

Para os manifestantes, as televisões estatais do país mentiram ao noticiar que a reabertura dos templos da IURD aqui em Angola aconteceu sem tumultos.

"Vocês estão a provocar ainda mais a fúria do povo, não vão conseguir conter a nossa revolta, nós nunca aceitaremos ser liderados por rebeldes", declaram, acrescentando que vão lutar até ao fim.

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