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Sábado, 03 Outubro 2020 14:14

Revús em direcção à Cidade Alta exigem exoneração de Edeltrudes Costa

Num grupo de activistas cívicos, juntou-se boa parte de jovens em Luanda, numa manifestação que visa demonstrar o descontentamento dos angolanos, no que respeita o não pronunciamento do presidente João Lourenço, de quem braço direito é Edeltrudes Costa.

A manifestação tem como objectivo principal, segundo fonte do Angola24Horas, exigir o afastamento do cargo de Edeltrudes Costa e a abertura de uma competente investigação às graves acusações que foram levantadas pela reportagem da TVI, acerca das quais "o silêncio" tem sido a opção do titular do poder Executivo.

"O silêncio e a inacção diante das acusações extremamente graves, envolvendo o braço direito do Presidente da República, acabam por comprometer a retórica da luta contra a corrupção e dar robustez aos teóricos da "justiça selectiva", observou um participante.

Com o ponto de partida o Largo da Independência, a mesma segue ao Palácio Presidencial para exigir ao Chefe de Estado “a exoneração do director do seu gabinete”, cujos valores monetários denunciados, terão que ver com um contrato milionário alegadamente autorizado por João Lourenço para a empresa de Edeltrudes Costa.

O activista Luaty Beirão, há alguns dias, salientou que João Lourenço não poderia descartar o seu homem, porque o mesmo teria de o arrastar ao fogo, tendo considerado tratar-se de "piromanias e marimbondagens palacianas", além de questionar se João Lourenço não sente, como o resto do povo, vergonha ao ver exposto na televisão, o nome do seu braço direito e, por arrasto, o seu próprio, num escândalo semelhante aos que diz querer combater.

De acordo com uma investigação ao governo angolano, divulgada nesta segunda-feira pela televisão portuguesa TVI, o "braço direito" do presidente João Lourenço aparece envolvido em vários negócios milionários com o Estado angolano, sendo apontado como proprietário de uma conta à ordem, com mais de 20 milhões de Euros em Portugal.

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