A posição dos familiares de Agostinho Neto foi partilhadas nas redes sociais, e nela repudiam qualquer campanha que visa manchar o bom nome da família e do Presidente Neto.
“Na qualidade de herdeiros do Reverendo Agostinho Pedro Neto e de Maria da Silva Neto, queremos recordar que pautamos as nossas vidas pela educação por eles transmitida que tem como valores primordiais solidamente estabelecidos o amor a pátria, a solidariedade, o respeito ao próximo, a moral e a ética, até hoje por nós preservados na defesa e edificação de uma nação justa e próspera em prol de todos angolanos”, lê-se na nota.
Nesta conformidade, continuam, aproveitamos o ensejo para apelar as autoridades competentes, a sociedade em geral e comunicação social para que, em busca da verdade dos factos, dissociem a figura e bom nome do Presidente Neto e da nossa família de todo este processo, escreveram os irmão, apelando à todos que “por respeito à pátria, às normas, às instituições e à figura de António Agostinho Neto, Fundador da Nação e Herói Nacional, aguardem serenamente o desfecho do processo que está a ser conduzido pelos órgãos de direito.
Finalmente, José Agostinho Neto e Irene Agostinho Neto, afirmaram ser importante não estabelecer uma relação entre a matéria sob investigação e o legado histórico da construção da nossa nação, menosprezando a honra e a glória devida ao Guia Imortal.
Referindo-se ao Presidente Neto, a Vice-Presidente do MPLA, Camarada Luísa Damião, disse recentemente em Luanda, que “Agostinho Neto é uma referência na história de Angola, que todos devemos respeitar, pois à ele devemos o facto de sermos, hoje, livres e independentes”.
Nascido aos 17 de Setembro de 1922, o Camarada Presidente António Agostinho Neto liderou o processo da luta de libertação nacional, que culminou com a proclamação da Independência Nacional, em 11 de Novembro de 1975, na voz do Doutor António Agostinho Neto, que viria a morrer quatro anos depois (10 de Setembro de 1979), em Moscovo, por doença.