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Quinta, 03 Setembro 2020 09:40

Religiosos prometem desobedecer decreto e realizar cultos se o Estado não permitir

Um grupo de Cristãos, residente em Luanda, diz que se verá forçoso a não obedecer às restrições impostas pelo Estado, por força da Covid-19, devido à forma alegadamente insustentável como o país lida com a questão e prometeram realizar cultos religiosos, desta vez, ainda que o Estado não permita.

A valer o "dar para César o que é de César e para Deus o que é de Deus", os fiéis afirmaram para Angola24Horas que neste próximo dispositivo legal, se a abertura das reuniões presenciais não for deliberada positivamente, então, serão forçosamente obrigados, a não mais obedecer, e com isso, nem mesmo a igreja por tais leis de limitação deverá andar.

Para estes, a indeterminação do regresso, é insuportável e insustentável para um grupo, cujo ajuntamento solene, onde a pregação ou exposição oral da Palavra, a comunhão directa dos santos, os cânticos congregacionais, e a excelência da presença de Cristo e demais actividades espirituais, não menos importantes, são em essência e força, a razão de sua permanência e vigor aqui.

"Amamos a boa lei civil, e honrosamente respeitamos as nossas autoridades civis, sendo isto uma verdade, esperamos que o Estado, cumpra no mínimo com os seus deveres essências, que garantam liberdade devida, o acautelamento e protecção dos direitos fundamentais, a que se destinam o homem, e na lei magna vista e prevista", apelaram.

Segundo ainda as declarações, as medidas arbitrárias, como as que pelo governo estão a conduzir todo processo jurídico-administrativo do país, nesta era pandêmica, suscitam duvidas cabeludas, e parecem eivadas.

Por isso mesmo, avançaram igualmente, espera-se que haja mudanças significativas, ou seja, liberem a partir do próximo decreto, as actividades religiosas presenciais, como é devida, e pela natureza da coisa, a mais sensata e plausível, como estão a fazer com os demais tipos de serviços público-privados na capital angolana.

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