A valer o "dar para César o que é de César e para Deus o que é de Deus", os fiéis afirmaram para Angola24Horas que neste próximo dispositivo legal, se a abertura das reuniões presenciais não for deliberada positivamente, então, serão forçosamente obrigados, a não mais obedecer, e com isso, nem mesmo a igreja por tais leis de limitação deverá andar.
Para estes, a indeterminação do regresso, é insuportável e insustentável para um grupo, cujo ajuntamento solene, onde a pregação ou exposição oral da Palavra, a comunhão directa dos santos, os cânticos congregacionais, e a excelência da presença de Cristo e demais actividades espirituais, não menos importantes, são em essência e força, a razão de sua permanência e vigor aqui.
"Amamos a boa lei civil, e honrosamente respeitamos as nossas autoridades civis, sendo isto uma verdade, esperamos que o Estado, cumpra no mínimo com os seus deveres essências, que garantam liberdade devida, o acautelamento e protecção dos direitos fundamentais, a que se destinam o homem, e na lei magna vista e prevista", apelaram.
Segundo ainda as declarações, as medidas arbitrárias, como as que pelo governo estão a conduzir todo processo jurídico-administrativo do país, nesta era pandêmica, suscitam duvidas cabeludas, e parecem eivadas.
Por isso mesmo, avançaram igualmente, espera-se que haja mudanças significativas, ou seja, liberem a partir do próximo decreto, as actividades religiosas presenciais, como é devida, e pela natureza da coisa, a mais sensata e plausível, como estão a fazer com os demais tipos de serviços público-privados na capital angolana.