"A convenção constitui uma ferramenta essencial, ao dispor das autoridades fiscais dos dois países que, desta forma, conseguem cruzar informação relativa a valores e enquadramento contabilístico tributário declarados num país e no outro", adianta a Administração Geral Tributária (AGT) angolana num comunicado.
O acordo visa ainda garantir maior fluxo de investimento entre os dois países, gerando "benefícios ao crescimento da economia e, por outro lado, visa evitar que os empresários residentes de cada um dos países paguem impostos em Angola e nos EAU, afastando a possibilidade de fuga ao fisco".
A convenção entrou em vigor para ambos os países, em 28 de março, sendo que o período inicial de vigência dos factos tributários tem início a partir de 01 de janeiro de 2021.
A agência noticiosa angolana Angop noticiou, em junho, que a balança comercial entre Angola e os EAU está cifrada em 1.900 milhões de dólares (1.611 milhões de euros), em volume de exportações e importações.
O volume de exportações e importações teve início em 2004, altura que foram lançadas as trocas comerciais entre os dois países, e traduz-se em materiais diversos e de matéria-prima (pedras preciosas, diamante, petróleo e outros artigos).