Quatro partidos angolanos entregaram na quarta-feira, o último dia para o efeito, documentos em falta no âmbito das candidaturas às eleições gerais de 23 de agosto, iniciando hoje o Tribunal Constitucional o relatório de cada lista.
A UNITA culpou os órgãos administrativos do Estado pelas insuficiências registadas nos documentos submetidos para legalização das suas candidaturas.
Explicações do presidente da Assembleia Nacional soam a um recuo ou ao “aborto” de uma tentativa mal sucedida para tramar.
O ministro das Relações Exteriores de Angola apelou hoje aos embaixadores angolanos para darem prioridade à diplomacia económica, mas prestando também atenção aos novos tempos e fenómenos mundiais "marcados por alguma desordem ou anarquia".
Três partidos da oposição angolana distanciaram-se dos planos da UNITA para uma manifestação à escala nacional, no próximo dia 3 de Junho.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder no país, tornou-se hoje na primeira força política a ver a candidatura às eleições gerais angolanas de 23 de agosto aprovada pelo Tribunal Constitucional.
O Tribunal Constitucional de Angola negou provimento ao recurso apresentado por Fernando Pedro Gomes, em representação de alguns membros do Comité Central do partido angolano FNLA, em que foi suspenso Lucas Ngonda, líder daquela formação política histórica.