O jurista Sebastião Vinte e Cinco disse hoje que impedir a oposição angolana de aceder às instituições públicas consolida a ideia de que o poder está “cada vez menos sensível e mais intolerante” a diferenças.
Nos últimos dias, vários membros da UNITA renunciaram a sua militância. Mas a direção do maior partido da oposição angolana desvaloriza o abandono, considerando-o "normal". Situação não é "recomendável", diz analista.
O Presidente angolano disse hoje que a fome e a miséria não se combatem com decretos, mas com o trabalho no campo, enaltecendo a “lição prática” dos camponeses do Bié, que apresentam elevados níveis de produção.
O bispo Antunes Huambo disse, esta quarta-feira, 10, que o seu partido, o MPLA, está preparado para governar mais 50 anos.
Os líderes da oposição angolana que hoje distribuíram panfletos sobre “o país real” às principais instituições do Estado e à população foram travados pela polícia de intervenção que impediu o acesso dos deputados ao Largo Primeiro de Maio.
A coordenação da Frente Patriótica Unida (FPU) começou esta quinta-feira, 11, a entregar aos órgãos de soberania e à sociedade civil a "comunicação sobre o País real", que considera um "desastre económico", reflexo directo de péssima gestão da coisa pública, por parte dos membros do Executivo. Desastre, compadrio, pobreza, despesismo e desperdício são alguns dos tópicos do documento.
O militante António Venâncio afirma que a grande novidade é a "ansiedade dos militantes do MPLA quererem ver múltiplas candidaturas no congresso ordinário de 2026, para o bem da democracia interna do partido".