A "Sonangol é o epicentro da corrupção em Angola", diz o primeiro vice-presidente da bancada da UNITA, Maurílio Luiele, que exige uma comissão parlamentar de inquérito à petrolífera angolana.
O governo angolano excluiu a Odebrecht Oil and Gas Angola do contrato de partilha de produção do Bloco 16 por incumprimento das obrigações contratuais e financeiras e transmitiu a participação da empresa à multinacional francesa Total.
O antigo gestor das contas da empresária angolana Isabel dos Santos revelou que o antigo vice-Presidente da República Manuel Vicente apropriou-se de 193 milhões de euros quando era presidente do Conselho de Administração da Sonangol e pediu que ele seja investigado.
A Sonangol anunciou hoje que estão em curso processos de alienação de dois hotéis, em Luanda, e está a ser preparada a venda de ativos em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Costa do Marfim.
Os lucros da Sonangol recuaram em 2019 para 125 milhões de dólares (106 milhões de euros), cerca de metade do valor registado em 2018, segundo o relatório e contas da petrolífera estatal angolana hoje divulgado.