Já é um problema antigo em Luanda, mas agrava-se com a Covid-19: sem água potável, famílias têm de desafiar medidas de restrição para garantir sobrevivência. Água imprópria e especulação de preços estão na ordem do dia.
Luanda deve adotar planos de emergência e sistemas de alerta rápido para salvar vidas na época das chuvas, defendeu hoje um especialista em engenharia, responsabilizando a falta de planeamento urbano pelas enxurradas do passado fim de semana.
Os mercados e a venda ambulante em Angola só vão poder exercer-se três dias por semana, segundo as novas regras do estado de emergência, que foi prorrogado por mais 15 dias a partir do dia 11 de abril.
No dia 30 de março, a direção do Conselho Provincial de Juventude de Luanda, encabeçada por Isaías Kalunga, Secretário Provincial, visitou o lar de acolhimento de menores REMA, situado em Viana, Distrito do Zango.
Vinte camiões cisternas iniciam, a partir deste domingo, o abastecimento de água potável de forma gratuita às unidades sanitárias, mercados informais, centros de quarentena e comunidades carentes em Luanda, no quadro do plano de contingência para conter a pandemia do Covid-19 no país.