O presidente da Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda - Forças Armadas Cabindesas (FLEC-FAC) diz que a guerrilha independentista controla todo o território fora das zonas urbanas e acusa o governo angolano de falta de diálogo.
O líder da UNITA considera que qualquer solução para a estabilidade na província de Cabinda deve ser negociada e não imposta, incluindo uma proposta de autonomia “equilibrada”, que defendeu como solução ideal.
As autoridades angolanas não registaram quaisquer mortes de brasileiros, disse hoje à Lusa o Governo do Brasil, depois das Forças Armadas de Cabinda (FAC) terem anunciado a morte de três cidadãos brasileiros em confrontos na região de Maiombe.
O comandante da frente norte das FLEC-FAC, Boaventura Cardoso Tati, reafirmou a existência de “guerra” em Cabinda, revelando que os apoios militares passam pelos portos de Luanda e do Lobito e pelo Aeroporto Internacional 4 de fevereiro.
O presidente da UNITA disse hoje que o partido vai levar à Assembleia Nacional uma proposta sobre a autonomia de Cabinda, manifestando-se disponível para dialogar com todos os atores cabindenses sobre a melhor solução.