A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, maior partido da oposição) manifesta-se sábado em Luanda para "protestar contra a repressão", apesar de ser acusada de pretender "reinstalar o caos e a desordem" no país.
O advogado de Rafael Marques disse esta quinta-feira à agência Lusa que aconselhou o jornalista angolano a pedir a abertura da instrução do processo relativo ao vice-presidente angolano, que foi arquivado pelo Ministério Público português na passada semana.
A família angolana enfrenta hoje problemas como a violência doméstica e a pobreza, que obstruem seu papel como primeira instituição da sociedade, afirmou a ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado.
Angola é uma República “soberana e independente, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade do povo angolano, que tem como objectivo fundamental a construção de uma sociedade livre, justa, democrática, solidária, de paz, igualdade e progresso social” (artº 1º da Constituição) onde todos “gozam dos direitos, das liberdades e das garantias constitucionalmente consagrados e estão sujeitos aos deveres estabelecidos na Constituição e na lei” (artº 22º §1) além de todos serem “iguais perante a Constituição e a lei” (artº 23º).
A direcção do Ministério do Interior, chefiada pelo seu titular Ângelo Veiga Tavares, reuniu-se nesta quinta-feira com os responsáveis da UNITA, em Luanda, para aflorar assuntos relativos à manifestação convocada por este partido político, para o próximo sábado (23), em todo o país.
Senhores jornalistas
Compatriotas e amigos:
Como é do conhecimento público, a UNITA convocou para o próximo Sábado, dia 23, uma manifestação popular para exprimirmos a nossa indignação pelos bárbaros assassinatos de Isaías Cassule e Alves Kamulingue, recentemente trazidos a público pelo portal Club K.
O segundo secretário provincial do MPLA do Bengo, Pereira Alfredo, apelou, hoje em Caxito, aos militantes, amigos, simpatizantes e à população em geral, que se abstenham de manifestações ilegais.
O Partido de Renovação Social (PRS) anunciou hoje que está solidário com a manifestação "contra a repressão" convocada para sábado pela UNITA, a maior força política da oposição em Angola, apelando aos seus manifestantes a participarem.
A UNITA acusou hoje em Luanda o partido no poder de estar a preparar uma contramanifestação, com apoio da polícia, para contrariar a que convocou para sábado "contra a repressão".