O período de imunidade do antigo vice-presidente de Angola terminou. Todavia, não é expectável que o processo enviado de Lisboa para Luanda em 2018 vá ter seguimento. Manuel Vicente está no Dubai e há dois anos que não visita Angola.
A consultora Eurasia considerou hoje que o resultado das eleições em Angola representa a maior derrota do MPLA nos últimos 50 anos, e que o Presidente vai aproveitar as reformas políticas para afastar alguns dos seus críticos internos.
O ex-primeiro ministro angolano Marcolino Moco considera que a “revolta” contra o regime angolano “anda na cara de muita gente” e se os homens “sensatos” do MPLA não pararem com o “golpe de Estado” não conseguirão travar a “população revoltada”.
O presidente da UNITA, oposição angolana, disse hoje que “o preço do poder não vale tudo, não vale o banho de sangue do povo”, em resposta aos que tencionavam ver a UNITA na rua para conquistar as instituições.
Os advogados do empresário angolano Carlos São Vicente disseram hoje que um tribunal suíço decretou a suspensão da cooperação com as autoridades judiciais angolanas, devido à falta de imparcialidade no processo judicial contra o seu cliente.
O Presidente da República, João Lourenço, nomeou, esta sexta-feira, 23, o Executivo, na sequência das eleições gerais de 24 de Agosto.
O Presidente da República, João Lourenço, nomeou, esta sexta-feira, 16, os governadores das 18 províncias do país, no quadro da nova governação 2022/2027.
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, nomeou hoje o seu gabinete, tendo optado por manter como diretor Edeltrudes Gaspar da Costa, segundo um decreto presidencial hoje publicado.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, felicitou hoje o Presidente angolano, João Lourenço, pela reeleição, comprometendo-se a reforçar a “relação vital” entre os dois países.
O secretário provincial da UNITA em Luanda, Nelito Ekuikui, acusou o partido no poder em Angola, MPLA, de estar a divulgar uma lista de “alvos a abater” e desafiou o regime a “matar mesmo” em vez de fazer ameaças.
O secretário para a Informação e Propaganda do MPLA (no poder) pediu hoje às autoridades judiciais angolanas que responsabilizem criminalmente a UNITA (oposição), por apresentar “documentos falsificados” nas suas alegações de contencioso eleitoral junto do Tribunal Constitucional (TC).
A oposição angolana manifestou hoje “inquietação” face à marcação de datas para investidura do Presidente da República sem validação dos resultados eleitorais e anunciou a criação de um grupo de trabalho para convocar manifestações que expressem “a repulsa” dos eleitores.
O Tribunal Constitucional (TC) de Angola negou hoje provimento ao recurso apresentado pela coligação CASA-CE (oposição angolana) relativo aos resultados finais das eleições e manteve que a votação na coligação foi insuficiente para eleger um deputado.
A UNITA apontou hoje discrepâncias de mais de 500 mil votos nas eleições angolanas e afirmou que 347 mil foram subtraídos ao maior partido da oposição, alterando, a seu favor, os resultados anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNU).