Observadores portugueses que estão a acompanhar as eleições de hoje em Angola consideram que o processo eleitoral correu sem incidentes e com “total normalidade”, correspondendo a “um passo em frente do ponto de vista da democratização” do país.
A UNITA não colocou delegados de lista em várias assembleias de voto para fiscalizar o processo de votação. O activista político Rafael Marques, que disse à imprensa ter percorrido várias assembleias de voto em Luanda, chama a atenção para este “descuido” do até agora principal partido da oposição.
José Miguel saiu de Angola há mais de 20 anos, escondido num camião-cisterna até à África do Sul, e esta quarta-feira votou pela primeira vez fora do país, em Lisboa, na UNITA, mas diz recear é a Comissão Nacional de Eleições (CNE).