À margem de um encontro no Governo Provincial de Luanda, Bornito de Sousa referiu que o relatório aponta algumas situações e críticas ao Governo de Angola, algumas que são de ter em conta, e em relação a estas tem-se trabalhado muito. “O relatório tem um conjunto de afirmações gratuitas não confirmadas e erradas, quando a mesma (deputada) foi esclarecida sobre o assunto, num encontro que teve com o ministro da Justiça, aquando da sua visita ao país”, disse.
O ministro lembrou que o relatório é omisso quanto a alguns aspectos e insiste na tese segundo a qual mais de mil pessoas morreram em resultado da situação que terá ocorrido no monte Sumi, no Huambo, no conhecido “caso Kalupeteka”. “Foram-lhe dados todos os detalhes sobre a situação. Os mil mortos onde é que estariam enterrados? Ninguém os reclama?”, questionou, referindo que insistir nessa declaração é de pouca honestidade.
Bornito de Sousa assegurou que o Executivo vai estar sempre disponível para dar solução aos problemas que estão a ser colocados, e tudo dentro da legalidade e do quadro institucional. Em relação aos 15 cidadãos detidos, sublinhou que é fundamental deixar com os órgãos judiciais e respeitar a presunção de inocência.
Jornal de Angola