Em nota oficial do Ministério das Relações Exteriores, as autoridades angolanas expressam profunda preocupação com a gravidade da situação política no país irmão, salientando a necessidade imperativa de se garantir o pleno respeito pelos Direitos Humanos e a salvaguarda da integridade física de todas as personalidades políticas detidas no âmbito da ruptura institucional.
Entre elas destaca-se o Presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló, bem como líderes da oposição e responsáveis envolvidos no processo eleitoral em curso.
O Governo de Angola reforça ainda que a continuidade das funções da Comissão Nacional de Eleições (CNE) é essencial para a estabilidade e legalidade democrática na Guiné-Bissau.
Por essa razão, insta à criação de condições que permitam ao órgão eleitoral prosseguir, sem pressões nem intimidações, a sua missão de publicação dos resultados eleitorais, conforme estipulado pela legislação vigente.
Angola reiterou, por fim, o seu compromisso com a defesa da ordem constitucional e com a promoção da paz e segurança na região, apelando ao rápido restabelecimento da normalidade institucional na Guiné-Bissau.

