Em nota de repúdio enviada à imprensa, a Assembleia Nacional solicita aos órgãos competentes que tomem as medidas necessárias para o esclarecimento e responsabilização dos autores.
"Solidarizamo-nos com o deputado Apolo Yakuvela e augurámos que possa retomar brevemente a sua função como representante do povo legitimamente eleito", lê-se no documento.
No sábado, Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, denunciou “actos hediondos de intolerância política” atribuindo a ação a “indivíduos identificados como membros do MPLA” contra a delegação liderada pelo secretário provincial do partido e deputado à Assembleia Nacional Apollo Yakuvela.
A delegação tinha deslocado-se ao município de Galanga, província do Huambo “no âmbito da nova divisão político-administrativa de Angola” para implementar as estruturas partidárias, um “direito legítimo e constitucional” previsto no artigo 17.º da Constituição.
A UNITA afirma, num comunicado, que a delegação foi “emboscada” por membros do partido no poder, que “com violência, tentam impedir o livre e pacífico exercício da atividade política”.
O partido considera que estes atos configuram um “grave atentado contra a vida e a dignidade da pessoa humana” e um “enorme retrocesso na construção de um Estado democrático e de direito”.