João Lourenço fez esta recomendação ao novo secretário de Estado para os setores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Rui Carreira, hoje empossado, a quem pediu particular atenção à TAAG, sem prejuízo das outras áreas que também vai dirigir.
O chefe de Estado angolano pediu mais ambição para se fazer a TAAG “uma companhia mais competitiva, que sirva melhor os seus passageiros, os seus utentes”.
Segundo João Lourenço, Angola tem a obrigação de com a TAAG servir melhor o continente africano, abrindo mais rotas em África.
“Temos que ter a ambição de abrir mais rotas no continente asiático, não nos podemos contentar em voar apenas para a China, da mesma forma que com relação ao continente americano, não nos podemos contentar em voar apenas para o Brasil”, referiu João Lourenço, manifestando o desejo de ver igualmente aumentada as ligações para o continente europeu.
O Presidente angolano acrescentou que é preciso ter a ambição de se voar “para algumas cidades dos Estados Unidos da América”.
“Nós estamos a melhorar todos os dias os laços de amizade e cooperação com os EUA, que nos tem aberto as portas e, portanto, essa oportunidade deve ser bem aproveitada”, salientou.
De acordo com João Lourenço, Angola possui já “uma frota que não é nada pequena”, apesar de ter alguns meios de baixa que precisam ser postos em alta, independentemente de estar à espera, nos próximos anos, de receber mais meios já encomendados e anunciados.
“Portanto, a missão é esta, é bastante importante, mas acreditamos que pela experiência que tem na área da aviação - aliás nunca fez outra coisa senão isso, nunca saiu da casa - , creio que acertamos na aposta que fizemos em si”, declarou.