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Sexta, 11 Fevereiro 2022 21:03

Governo do Huambo diz que foi um lapso a convocatória de alunos à marcha "patriótica"

Governedora do Huambo, Lotti Nolika Governedora do Huambo, Lotti Nolika

O Governo Provincial do Huambo, esclarece em nota de imprensa que, a convocatória amplamente divulgada nos órgãos de comunicação e nas redes sociais, em que o Gabinete da Educação daquela província convocava membros de direcção, nomeadamente professores e alunos para participarem num acto político-partidário que se tratou de um lapso.

Na nota, o Gabinete de Comunicação Social do Governo Provincial do Huambo, disee que tomou conhecimento de que está a circular nas redes sociais uma nota informativa sobre a preparação de uma atividade de carácter político e social emitida por um órgão afecto ao Governo Provincial, em que se refere de forma inadequada o nome do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.

"Penitenciámo-nos por tal fato e somos a esclarecer que se tratou de um lapso sem intenção de qualquer natureza, assumindo que providências internas foram já desencadeadas para se evitar que tal infeliz ocorrência se repita no futuro", segundo o documento.

Refira-se que, nesta terça-feira, 11 de fevereiro, informações deram conta que o Gabinete Provincial da Educação do Huambo, obrigou alunos a participarem em marcha partidária.

De acordo com a referida convocatória, datada de 8 de fevereiro e cujo conteúdo circulalou nas redes sociais, o Gabinete Provincial da Educação do Huambo convocou os membros de direção, professores e alunos, sendo obrigatória a presença dos alunos da 9ª a 12ª classe, para um acto político-patriótico a ser realizado no dia 12 de fevereiro pelo Movimento de Ação Solidária de Angola (MOVANGOLA).

A convocatória, suscitou vários debates nas redes sociais, tendo sido a reprovação do Sindicato Nacional dos Professores(SINPROF) que, condenou actos do género, salientando que as instituições escolares são apartidárias.

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