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Sexta, 30 Mai 2014 13:17

Se o Mpla não acompanhar a evolução social e estagnar pode perder a confiança do povo – Diz Dos Santos

Dos Santos reafirma «grande reforma» do Estado anunciada nas eleições de 2012 ganhas pelo MPLA Dos Santos reafirma «grande reforma» do Estado anunciada nas eleições de 2012 ganhas pelo MPLA

O Presidente do MPLA pediu Sexta – feira, aos membros do seu partido que não se esqueçam do anúncio que foi feito, sobre a realização de uma grande reforma do Estado, se ganhassem as eleições de 2012, registou a RNA.

José Eduardo Dos Santos teceu tais declarações, quando discursava na abertura da Reunião do Comité Central do MPLA, no Complexo Turístico Futungo II, em Luanda, tendo, igualmente, lembrado o início de um processo em Fevereiro de 2010, com a entrada em vigor da Nova Constituição da República de Angola, processo que envolve o ajustamento de todas as leis e regulamentos, bem como, a elaboração de novos diplomas legais, entre os quais, a lei sobre as autarquias.

O líder do MPLA, ressaltou que, é necessário continuar este trabalho, e talvez, pensar-se na criação de uma Comissão do Partido, que ajude a dar um impulso maior a este processo de reforma do Estado.

“Caros camaradas, a nossa reunião de hoje não analisará os assuntos referentes a governação do país, eles já foram apreciados na reunião que efectuamos há poucos meses atrás, vamos sim nos debruçar sobre a convocatória e todos os documentos relacionados com a preparação e realização do Congresso extraordinário do Partido em Dezembro próximo”, disse.

O Congresso anunciado servirá para balanço e reflexão, que não vai proceder a renovação de mandatos dos órgãos de direcção, renovação esta que só acontecerá no Congresso ordinário previsto para o ano de 2016, sob o lema da “Estabilidade, coesão e afirmação da liderança do MPLA, na sociedade.

O Partido no poder em Angola deve manter a sua mensagem de confiança, imprimindo as aspirações de todos, ou pelo menos da imensa maioria da população, atestou.

A sua proposta de contrato social ou de projectos concretos deve visar a construção do bem-estar e da felicidade para todos.

“Se o partido não acompanhar a evolução social e estagnar pode perder a confiança do povo e a liderança do processo de mudança, neste caso as forças políticas depois de perderem o rumo dos acontecimentos recorrem a promessas irrealistas, impossíveis de concretizar, caindo assim no populismo com a intenção de enganar as massas populares. Deste modo, a inserção do Partido na sociedade, como meio para a condução do processo de transformação social é fundamental para a concretização do seu programa, neste processo devemos distinguir as forças de realização da transformação que são as massas e os elementos portadores do conhecimento científico e técnico da inovação, e da capacidade de enquadramento que são os quadros política e tecnicamente mais preparados e motivados”, disse.

De acordo com o Presidente do Partido, a selecção destes quadros requer uma inserção adequada do Partido no seio das elites do nosso país, em todos os segmentos da sociedade e em todos os domínios do conhecimento e do saber fazer para que possamos obter a colaboração e participação daqueles que queiram contribuir para a construção de uma Angola democrática, próspera e inclusiva.

José Eduardo Dos Santos salientou, entretanto, que neste momento esta tarefa não está concluída, ao contrário da inserção do Partido, no seio das massas populares que é um facto em todo território nacional, faltando, no entanto, tornar mais regular o diálogo entre o topo os escalões intermédios, as bases do Partido e o povo, faltando também comunicar melhor e melhorar o trabalho de educação moral e cívica.

“Com efeito, também no seio dos quadros, o Partido deve reforçar a sua inserção, devemos continuar a prestar uma atenção especial ao trabalho de mobilização dos quadros, dos que estão no país e os que estão na diáspora”, frisou.

O referido tema, de acordo com o Presidente, vai igualmente, dominar os debates que terão lugar no próximo Congresso extraordinário do Partido.

RNA

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