Os incidentes ocorreram no município de Cassongue, província do Kuanza-Sul, no passado dia 9 e na altura a Unita acusou o MPLA de ter assassinado três dos seus militantes quando celebravam mais um aniversário do partido.
A polícia, através do director provincial adjunto da polícia de investigação criminal, superintendente Mário Lino de Sousa, anunciou agora a detenção para averiguações de Paulo Constantino da Cruz, também conhecido por Black, e Graciano Bulika, a quem acusa de serem os autores dos crimes.
Sousa contraria agora a versão do secretário provincial da Unita para a Informação e Marketing, Celestino Bartolomeu, que na altura disse que os dirigentes do seu partido tinham seguido todas as normas legais para avisarem as autoridades da intensão da "movimentação" que tencionavam fazer.
O superintendente Mário Lino de Sousa diz que a atitude protagonizada por elementos da Unita visaram e visam tão-somente ludibriar as forças de defesa e segurança.
Entretanto, Paulo Black e Graciano Bulika são, respectivamente, primeiro secretário e secretário para a organização da Unita no Cassongue.
Segundo o secretário para a informação da Unita Celestino Samahina, esta cabala foi montada por Luciano Nguli, primeiro secretário municipal do Mpla no Cassongue.
Enquanto isso, a polícia disse continuar as investigações, tendo por suspeitos os dois responsáveis da Unita que estiveram detidos por cinco dias.
Voanews.com