Em 2017, decidimos dar um voto de confiança ao Executivo, liderado por sua Excelência Presidente João Lourenço. Esperamos pacientemente pela implementação de boas políticas, para que de facto, o país começasse a marcar passos decisivos rumo à diversificação da nossa economia. Hoje, volvidos seis anos, não se nota absolutamente nada, em prol deste grande desiderato.
A reação do MPLA, face o pedido de abertura do processo de impedimento do presidente da república de Angola, já era esperado. Não foi surpresa para ninguém. Só que o MPLA pecou pela falta de transparência, visão e realismo.
As tensões nacionais, regionais e internacionais, assim como a presença do terrorismo internacional e transnacional, grupos de mercenários e outras organizações paramilitares anti status quo, deixam em alerta constante os governantes, actores estatais e não estatais da comunidade internacional, no que tange, efectivamente, o reforçamento da própria segurança Nacional, sobretudo no âmbito da segurança Militar e seus serviços de inteligência na prevenção e protecção das instituições do Estado.
Apesar do alarido criado pelas Mídias controladas pelo MPLA e a barulheira sinfônica das bocas de aluguer cooptadas pelas secretas, em torno da votação do aumento dos subsídios de instalação e de fim de mandato dos deputados, atacam única e inegavelmente como responsável do acto a UNITA.
A radicalização no modo de agir de membros da cúpula do MPLA, não ajuda de modo nenhum a limpar a sujeira criada pelo partido dos camaradas e pelo seu presidente.
Aqui fica um aviso aos deputados, vivemos momentos de total desinformação, sabemos todos que as Mídias, controlados pelo estado trabalham e servem apenas a uma organização o MPLA e a um senhor, o presidente do MPLA e de todas coisas.
A crise económica, que estamos a viver, deixa à mostra a ineficácia dos discursos da diversificação da economia e a excessiva demora na alteração da nossa mentalidade imediatista, que privilegia a importação em detrimento da produção nacional.
Só cabe debater agora, centrando o debate em direção a realização das eleições autárquicas para 2024.