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Domingo, 10 Novembro 2013 20:51

A resistência contra a iniquidade

Mesmo pensando em deixar um tom de esperança, como deixo sempre nos meus textos, foi por pouco que este que aqui escrevo, não teve por título “O triunfo da Iniquidade”. É que antes de mudar de ideias para adoptar este novo título, continuaram acontecer coisas inacreditáveis no meu país, sob a batuta do Presidente José Eduardo dos Santos: 

As revelações, de carácter maligno e assassina, feitas recentemente pela procuradoria geral do regime sanguinário de JES, podem haver representado, mais uma (bomba atómica),que alguma alguma vez haja caído, sobre JES, e seu regime, logo após o caso Kangamba, sobre o qual Angola, e os Angolanos, ainda se ressentem, o qual,ainda esperam esplicações do ditador, sobre se JES, também andou, ou não, a traficar prostitutas, venda de drogas etc.

Não tenho nada contra as visitas privadas dos estadistas, mas quando começam a ser um pouco "demais", já se tornam estranhas.

Houve uma altura que, pelo menos uma vez por ano, o presidente Eduardo dos Santos fazia uma vista privada ao Brasil, segundo se constava, para estudos físicos, ou seja, de saúde; plenamente naturais.

Existe uma preocupação latente entre os portugueses. Até onde nos levam as atitudes irresponsáveis de quem tem a obrigação de defender o cidadão comum. Não, neste caso não me estou a referir ao Governo. Seria de bom grado, creiam, que opinaria. É um lugar comum dizer que é muito fraco.

Para que qualquer analista, ou observador atento, quer seja político, desportista, cultural, etc, possa fazer, uma análise, verdadeira de qualquer índole, tal analista, deve dispor de, determinados dados concretos, quer sejam negativos ou positivos para o efeito.

As elites portuguesas ignorantes e corruptas continuam no registo que  sempre usaram contra os Angolanos. Para eles, Angola é um país de corruptos, analfabetos e ladrões. O verbo utilizado vai do suave ao grosseiro. Das falinhas mansas aos gritos de ódio. Das palmadinhas nas costas à punhalada brutal e assumida.

Angola não é uma economia típica, por ser uma economia totalmente dependente da  produção de hidrocarbonetos, o que acarreta um conjunto de consequências, entre as quais a Doença Holandesa (The Dutch Disease) que é um termo que foi baptizado pela revista Britânica The Economist em 1977 ao verificar um aumento exponencial das importações na Holanda em função da excessiva apreciação do Florin (a antiga moeda Holandesa) pela produção de gás natural no mar do Norte.

A corrupção em Angola continuará a ganhar batalhas e a ter êxitos,    enquanto o nosso medo de cidadão existir e estar fundamentado  no equivoco de que  protestar  contra o governo é um instrumento que atiça o conflito entre o poder governamental e a oposição, ou os partidos que tradicionalmente se opuseram ao MPLA.

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