E nada melhor do que iniciar este texto com essas palavras emprestadas por este amigo virtual (El Prophet) que muito admiro e considero os seus pontos de vistas, que disse e bem dito " quando alguém é asfixiado (oprimido na totalidade) ou morre por asfixia ou mata o seu opressor) e foi ainda mais longe concluindo que um (Golpe de Estado pode estar à vista).
Por ocasião destas retrospectivas anuais, quando as coisas não correm muito bem, já faz parte dos lugares comuns da escrita jornalística dizer que o ano em apreciação foi “mais um para esquecer”.
As águas agitaram –se, até pareceria que o ano não chegaria no seu final. O prelúdio de 2015 foi marcado por: previsões, correções e incertezas. Fomos fortemente afectados por um iceberg, parecia até o filme “titanic”. Será que não vimos o Iceberg? Ou o vimos e julgamos ser pequeno que não causaria danos consideráveis a economia Angolana?
Os maiores doleiros de angola – a simples aritmética que o BNA e o executivo não conseguem fazer
Tal como o massacre da frescura, os homens da UNITA eliminados no Caxito, os queimados e feitos cegos por vestirem as cores verde e vermelha assim como os 174 desaparecidos nas Lundas de uma só vez, entre tantos outros nunca mencionados.
Tal como a filha primogênita de JES, Isa bel dos Santos, aquela que ficou bilionária a vender ovos, assim como o filho varão mais velho Filomeno dos Santos “Zenú” dentre a demais filharada, formam uma família socialmente perigosa e competentemente corrupta.
Em termos de conteúdo, da última intervenção do Presidente da República – que pelos vistos foi mesmo a derradeira deste ano de 2015, a coincidir com o dia da “libertação dos révus”- , aquilo que certamente todos retiveram na sua memória foi a sua preocupação com a gestão das redes sociais.
Dos países africanos lusófonos, Angola é aquele com que Portugal tem, historicamente, uma relação mais intensa. O petróleo – ou aquilo que os milhões do petróleo permitem comprar – foi aumentando essa proximidade nos últimos anos. Foi combustível para negócios, da banca à comunicação social, muitas vezes com agendas escondidas. Agora que faltam os petrodólares, será que estamos a assistir a um “reset” das relações entre os dois países?