A emigração é fenómeno que tem acompanhado a história da humanidade. Os seres humanos evoluíram como nómadas, embora nos tempos pré-históricos apesar da existência dos reinos e outras formas de delimitação territorial, a emigração não tinha o actual enquadramento.
Não há palavra tão alta quanto ao grau de negligência que se apoderá nesta nação angolana, ao ponto de haver gente vestida de orgulho e de fervor pela trágica situação que vivem os hospitais do País, ao ponto de dizer que não há falta de medicamentos nos hospitais, e que a saúde anda bem no País:
" Com esta qualidade de governantes o país e nós vamos á lado algum? "
Com o Congresso da UNITA à porta e uma enorme expectativa dos cidadãos, no geral, de quem pode vir a concorrer com João Lourenço em 2022, para o cargo de presidente da República, observo um grande fenómeno que, de resto, não pertence só à UNITA: quem está comigo?
A Guerra Fria situava – se no seu caminho final, no congresso norte – americano, as vozes não se calaram, e em nome da normalização das relações diplomáticas com Angola, terá clamado em vivo tom.
E digo mais, João Lourenço precisa ter muito cuidado para não entrar de braços dados a um beco sem saída com o seu escandaloso e tão mal falado MPLA.
Até a nossa principal selecção de futebol está contra a gatunagem de colarinho branco, que viu, na terça-feira, reacender-se contra ela a raiva do angolano comum que não lhe perdoa os males que continua a causar-lhe.
Este é o último de uma série de três artigos, em que venho explicando as escolhas políticas subjacentes ao novo regime do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), bem como a razão de ser da sua implementação faseada, que se inicia este ano e se prolonga até ao final de 2020.
Por Archer Mangueira