Jamais se colocou uma oportunidade tão efectiva para se discutir a necessidade de reformas na Casa de Segurança do Presidente da República como esta que se põe agora. O que João Lourenço fez até hoje, empurrado pelo escândalo do ‘caso Lussaty’, pode fixar no máximo um ponto de partida.
Deu para perceber o tamanho da ignorância que ainda existe. Hoje uma nação inteira se mostra eletrizada é surpreendida pela quantidade de dinheiros mostrados porque interessa mostrar. Enquanto, o escondido por quem os mostra nunca se sabe a quantia certa e nunca se vai saber, senão quando este regime for deposto.
Regresso, do ex-presidente, José Eduardo dos Santos, para Angola, pode agitar as coisas, no seio, dos do MPLA, a desfavor do general, João Lourenço, no congresso, do partido dos camaradas, a ter lugar em dezembro próximo, em Luanda.
São tantos os exemplos ao longo da história, desde as "criações" religiosas do universo ao evolucionismo darwinista, de líderes de todo o tipo e poderio que, com ou sem pés de barro, foram sendo apeados por golpes de estado, derrubamento ou por assassinato, após períodos de domínio, em geral ditatorial, mais ou menos curtos ou longos.